16.7.07

tabuleiros em tomar | 08 julho 07 | é de 4 em 4 anos



Habitualmente há duas formas de viver a festa: estar por dentro ou ficar a ver! O que significa:

1) Carregar o tabuleiro ( no caso dela) ou ficar a ver a menina a esforçar-se e dizer adeuas aos amigos (no caso dele);
2) Estar no meio da multidão, a esticar o pescoço e a tentar ver algo mais do que costas de gente e pontinhas de tabuleiros (esta é a versão em que normalmente me incluo!).

Sem falar no cortejo principal, propriamente dito, existem também habitualmente outras duas formas de ir à festa:

1) Ir na sexta à noite prá farra proporcionada pelas intermináveis barraquinhas espalhadas pela cidade, ir ainda sábado prá farra e no domingo fazer um esforço pra estar às 4 da tarde no centro da cidade para assistir à FESTA.
2) Chegar domingo e não ir prá farra. Assistir só à festa.

Este ano decidi (ou nao me aguentei) ir prá farra só na sexta à noite, dormir quatro horas e ir ver o "outro desfile" (desfile mais rápido e com menos intervenientes) às 9 da manhã de sábado. Nunca tinha estado tão perto DO tabuleiro!!!

Vi o desfile todo (igualzinho ao de domingo, exceptuando os 0,5 milhões de pessoas que estão à nossa volta no desfile de domingo). No "meu" havia cerca de 20 pessoas em cada rua a assistir e conseguia-se: andar, não ser atropelado pelo meio milhão, não desidratar (porque não eram 4 da tarde) e ver tudo calmamente. Muito bom. Até consegui tirar fotos pela 1ª vez (mano, não tavas lá prá foto! Acho mal!!Vê lá se apareces na próxima "fiesta")

Surpreendentemente sábado à noite tive...sono!! Adormeci (shame on me!) e no domingo optei por me baldar a ver costas de meio milhão de pessoas (se bem que em Tomar é de aproveitar os dias em que há pessoas na rua, porque tabuleiros quase todos temos de gramar com eles num canto da casa!)

E tudo isto foi estranho, mas pelo menos este ano VI A FESTA!!!!
(vejam também aí no album ao lado!se quiserem.)

12.7.07

Para quem a "carapuça lhe servir"





"Ter escravos não é nada, mas o que se torna intolerável é ter escravos chamando-lhes cidadãos."


by Diderot, Denis

Novidades fresquinhas!!!